quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Sim, estou vivo

É só para dizer que estou vivo (não abram já o champanhe) e que não tenho escrito nada porque não tenho estado com cabeça para nada ligado ao Magic. Tenho um display de Morningtide para abrir quase há uma semana e ainda não lhe toquei, por isso tão a ver como estou.
Há, simplesmente coisas mais importantes que o Magic e preciso de uns dias para as pôr em ordem. Até breve.

Luis

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O valor do Sideboard: Wishes

Há já algum tempo que quero abordar este assunto. Kero falar de 6 cartas que, na maneira em como interagem com o jogo, são diferentes de todas as outras: os Wishes (para referência, Living Wish, Cunning Wish, Burning Wish, Death Wish, Golden Wish e Glittering Wish). Não vou falar de cada um em especifico (porque óbviamente cada um tem um power level diferente), mas sim do efeitode ir buscar cartas ao sideboard que eles nos proporcionam.
Há 2 tipos de usos que os mais diversos decks dão aos Wishes. O primeiro é aumentar o número de cópias de uma carta, como no deck Loam da época passada onde os Burning Wish contavam como os loams 4 a 7. Quanto a este uso não tenho nada a dizer. Num deck onde ter uma carta seja fundamental, os Wishes dão consistência ao Deck e são essenciais.
É em relação ao 2º tipo de uso que eu tenho problemas. Muita gente usa os Wishes como tutores de silver bullets e enchem o sideboard de alvos. Assim, conforme necessário, um wish pode transformar-se numa carta necessária num dado matchup.
A ideia que quero passar neste post é que os Wishes são más cartas. Sim, leram bem. São cartas que adicionam um custo de mana a um spell que queremos jogar (e que em principio é bom pelo seu custo apenas) e, para fazer isto, deficitam o nosso Sideboard. O Sideboard de um deck é muito importante durante um torneio e reduzir slots neste é algo que debilita decks.
Mas então, porque é que se jogam com Wishes? se são assim tão maus, não deviam ser jogáveis. E não são. Pelo menos neste segundo tipo de uso, os wishes não são algo que queiramos ter no deck. Eu sei que isto parece um pouco esquesito, mas deixem-me explicar.
Imaginem um deck com Living Wish. Quando kerem jogar um Shriekmaw, o que preferem? gastar 4B para o jogar, ou gastar 5GB? e preferem ter 14 slots no Sideboard ou 15? A questão que se pode pôr aqui, é que nem sempre queremos que os Wishes sejam Shriekmaws. Ás vezes precisamos de um Meddling Mage ou de outra criatura utilitária e é esta a força e o segredo dos Wishes (e a razão porque jogam).
Se repararem ao longo de uma época de extended, o uso de wishes em decks de topo (sempre neste segundo sentido do uso de wishes) vai diminuindo. A questão é que, no início da época, o ambiente está aberto e os jogadores não sabem muito bem o que vão encontrar em torneios, como tal, a versatilidade dos Wishes é algo valioso. Estas cartas permitem que um deck funcione e tenha respostas para as mais diversas ameaças que irá encontrar.
Á medida que a época avança, o metagame fica mais fechado e o número de decks competetivos (e o número de cartas usadas nesses decks) diminuí. Isso retira valor aos wishes. A este ponto, e voltado ao exemplo do Living Wish, já sabemos que 80% das vezes queremos ir buscar a criatura X, e então jogamos com ela em vez dos wishes, aumentando assim a qualidade do deck (e do Sideboard).
Conclusão: À medida que um formato amadurece, os Wishes vão perdendo jogabilidade e, quando usados pela versatilidade, vão perdendo o seu lugar nos decks. Analisando a evolução do metagame e as diversas decklists, podemos mais fácilmente atingir este objectivo. Isto é também importante a nivel pessoal, porque significa que dominamos o metagame suficientemente bem.

Luis

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O Pré-Release de Setubal

Bem, finalmente aqui vai um pequeno resumo do que foi o Pré-Release de Setúbal no Sábado.
Infelizmente não posso dizer que tenha corrido muito bem. Houve uma gaffe na escolha do material para o evento e quando íamos começar a distribuição das listas de Lorwyn, verificámos que não estavam lá. Aparentemente ninguém as pôs no pacote do evento. Não sei se estão a ver a gravidade da situação, mas sem listas não há maneira de controlar a batotice na construção dos decks. Vi-me confrontado com uma escolha: ou fazia o torneio sem listas ou cancelava o evento. Optei pela primeira hipótese, pois achei que a segunda iria desagradar muito mais os jogadores. Alguns jogadores acharam mal, mas confrontados com a outra hipótese, acho que todos concordaram com a minha decisão (até porque a maior parte das pessoas vai lá para se divertir).
O torneio em si correu sem incidentes (tirando o facto de no caminho para casa ter ficado sem travões no carro, mas como não morreu ninguém, isso não interessa para nada) e com 46 jogadores e 2 side-events á tarde, acabámos tudo antes das 19h (o que é bom). no fim quem ganhou foi o Filipe Constâncio. De certa forma fiquei contente por ele ter ganho, simplesmente porque ele foi no carro comigo e almoçou no mesmo sitio que eu e, por isso, tenho a certeza que ele não alterou o deck. Ao menos o vencedor foi justo.
Quanto ás cartas, não tive muito tempo para as ver, mas reparei numa combo decente(que é óbvia, por isso espero que todos a tenham visto). Há um tritão que quando se vira põe uma criatura tritão mago 1/1 em jogo e há outro que faz os magos entrarem com um contador +1/+1 em jogo e com o qual se podem remover contadores desses para comprar cartas. Gostei :)

Bem, e de Setúbal é tudo. Aquele pessoal é sempre divertido e gosto de arbitrar torneios lá, mas espero que da próxima vez tenha o material todo...

Luis

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Tar doente é tramado

É só para avisar quem estava á espera de um post ontem ou hoje sobre o Pre-Release que vão ter que esperar até amanhã.
Estou um bocado doente (estou assim desde Sábado á tarde) e não tou em condições de falar de Magic. Espero que entendam e até amanhã.

Luis

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Mais uma edição, mais um Pré-Release

E chegou finalmente. Amanhã por esta hora a maior parte dos jogadores de Magic em Portugal estará a jogar um Pré-Release. Chega Morningtide, a nova expansão do bloco de Lorwyn e com ela um novo formato limitado, marginais mudanças em Standard e uma ou outra carta que talvez jogue em Extended.
Sinceramente ainda não sei que cartas estão na edição. Este fim-de-semana vou estar a arbitrar o Pré-Release de Setubal e, como tal, acho muito mais divertido ficar a conhecer as cartas in loco (e geralmente depois, quando chego a casa, vejo o que me faltou). De qualquer maneira, parece que não há palavra de cartas extremamente poderosas ou que venham a ter impacto em construído, por isso não estou excepcionalmente ansioso pela expansão.
Quando souber ao certo as cartas que compõe a expansão, dedicarei alguns posts a ela, mas para já é altura de Pré-release, onde o mais importante é a diversão. Ninguém quer saber se as cartas são boas ou más e ninguém pensa no impacto do que quer que seja. Durante um dia, o objectivo é só 1: Diversão (e talvez ganhar alguns packs de Morningtide ;)), por isso desejo-vos um dia muito divertido e boa sorte com a Pool.

PS: Se algum de vocês for jogar a Setúbal, digam qualquer coisa. É sempre bom ter feedback em relação ao Blog.

Luis

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

5 cartas subvalorizadas em Extended

Hoje vou-vos falar sobre 5 cartas que, segundo a minha opinião, deviam jogar mais em extended do que o que vemos correntemente. A questão é que o Magic é cada vez mais um jogo de repetição e cópia. Se alguém se dá bem com um deck num evento, todos copiam esse deck e jogam com ele no próximo torneio. Ao fim de um tempo, temos um metagame feito e ninguém (ou quase ninguém) pensa em explorá-lo. Ora, não é preciso ser um génio para perceber isto: num metagame previsível, quem tiver a inovação tem uma vantagem decisiva.
Por tudo isto, decidi dar-vos um pequeno empurrão para que inovem o jogo e tentem montar um deck diferente do que temos até agora em extended.

1. Tombstalker - Esta criatura foi muito falada antes do PT Valência e os jogadores portugueses até jogaram neste evento com um deck que se focava em jogar um Stalker o mais rápido possível. Eu não partilho da opinião de que esse tipo de deck venha a ter sucesso (neste metagame, meter todos os ovos no mesmo saco não é uma boa estratégia), mas a verdade é que esta criatura é ideal para o Metagame e devia ser muito mais jogada. Primeiro, tem um custo proibitivo para Counterbalance: Não estou a ver counterbalance a ter uma carta de custo 8. Depois, é extremamente barato (com fetches e outros spells, facilmente custa 2 de mana) e voa, o que neste metagame se está a tornar uma habilidade brutal. Por fim é ainda capaz de reduzir a eficiência da criatura mais jogada em extended :Tarmogoyf. Tudo isto por 2 de mana???? Porque é que ninguém joga com ele?

2. Annul - Ok, esta é talvez melhor usada como carta de sideboard, mas a verdade é que tirando o Doran (e é por esta razão que relego a carta para sideboard: não quero ter cartas mortas na mão no matchup de Doran), todos os decks têm artefactos ou encantamentos que queremos manter fora de jogo a todo o custo. Como diz o Patrick Chapin, a melhor carta deste ambiente é de longe O Sensei's Divining Top. Muitos decks não existiriam sem esta carta. É o pivot de muitas estratégias e ser capaz de anular esta carta por um de mana pode virar um jogo a nosso favor. Para além disso o Annul contraria Vedalken Shackles, Engineered Explosives, Pernicious Deed, Counterbalance, Mindslaver, Astral Slide (e não me venham dizer que ninguém joga de Slide), etc. As opções são infindáveis e o Annul vai justificar os slots em qualquer deck onde o usem.

3. Damping Matrix - Esta carta era usada há uns anos em White Weenie para ganhar vantagem. O deck não tinha habilidades que ficassem paradas por causa deste artefacto, mas todo o resto do meta era severamente lesado por este efeito. Ora, depois de todo este tempo, temos um Meta parecido. No Doran control não há uma única carta que seja parada por este efeito e se virmos todos os outros decks jogados, Damping Matrix é uma dor de cabeça. Mais uma vez, pára Sensei's Divining Top, mas também outras cartas importantes para os mais variados decks, como Meloku, Mindslaver, Engineered Explosives, Vedalken Shackles, etc. É, como o Annul, uma carta que põe em Check as principais cartas do Meta, mas para ser usado por estratégias de beatdown que não usam azul.

4. Life from the Loam - O que aconteceu com esta carta? O ano passado, para onde que que olhasse, haviam jogadores a usar o famigerado Life. Haviam até decks que não funcionavam sem ele. O que aconteceu ao melhor draw spell do ambiente? É verdade que com counterbalance o Life é um alvo fácil de abater, mas vamos deixar de jogar com cartas boas só porque podem ser anuladas? E nem todos os decks jogam com Counterbalance. Na minha opinião, o futuro desta carta passa por um deck UG que tenha o factor de controlo e que seja capaz de anular o counterbalance e que use o Life para draw em vez dos habitualmente usados Thirst For Knowledge e Fact or Fiction. Não sei se estou a ser demasiado ambicioso, mas na minha cabeça, parece um deck perfeitamente viável... Talvez um dia destes aprofunde o assunto.

5. Envelop - Bem, deixei esta carta para último porque é muito especifica. Na minha opinião é a carta mais necessária para jogar o matchup Countertop vs. Doran. Pelos jogos que fiz neste matchup, a resposta que o Doran tem para as ameaças do Countertop é sempre a mesma: Vindicate. Vindicate no Counterbalance, Vindicate nas Shackles, Vindicate no Goyf, Vindicate nas Threads. Epá, que carta mais chata... o Envelop é capaz de manter o Vindicate sobre controlo por apenas um de mana e por isso achei que valia a pena incluí-la nesta lista (isso e porque uma lista de 5 cartas é esteticamente mais apelativa do que uma de 4... Tem a ver com o número de dedos de um ser humano....).
Têm mais ideias de cartas que são subvalorizadas em Extended? Deixem um comentário.

Luis

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Parem de olhar para baixo

Porque é que a maior parte dos jogadores razoáveis em Portugal, quando está a jogar, está sempre a olhar para a sua mão? Será assim tão difícil decorar 7 cartas? Porque é que têm que estar sempre a relembrar. Não é que seja muito importante decorar a mão, mas ao fazê-lo, libertamos os nossos olhos para olharem para a maior fonte de informação do jogo: O nosso oponente.
O Magic é acima de tudo um jogo de vantagem. Todos os baralhos e todas as estratégias tentam ganhar através da obtenção de um certo tipo de vantagem. A vantagem é um assunto um pouco abstracto e demasiado longo para expor neste post, mas, para este texto, apenas precisamos de ter uma coisa como garantida: Um aumento de informação dá origem a uma vantagem, ou seja, quanto mais informação tivermos num jogo, mais possibilidade temos de o ganhar. Esta correlação é bastante lógica e simples de perceber.... e se é assim, porque raio é q não param de olhar para baixo????? Têm á vossa frente a maior fonte de informação do jogo (o vosso oponente), porque é que não aproveitam?
A sério, este assunto fascina-me (pela negativa). Se virem um bom jogador a jogar (e há alguns em Portugal) eles passam muito tempo do jogo a olhar para o oponente, a observar reacções e isso dá-lhes informação preciosa sobre o jogo.
Concluindo, não se esqueçam: habituem-se a observar os vossos oponentes e vão ver que o vosso jogo melhora imediatamente.

PS: Estou a pensar em escrever um artigo a falar de como obter esta informação de um oponente e como a usar e interpretar. Acham interessante? Já que parece que ninguém comenta este blog de livre vontade, gostava que ao menos me respondessem a esta pergunta.

Luis

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Desire, o deck com que eu quase joguei no sábado

Como devem ter reparado, se leram os mais recentes posts deste blog, este fim de semana tive um torneio de extended e tive um grande problema em decidir que deck levar para o evento. Se quiserem saber o que acabei por escolher, leiam o post antes deste, mas hoje vou falar-vos de um deck que, em principio, nenhum de vocês conhece e que por alguns dias foi o deck que considerei usar no torneio.
A lista foi-me dada pelo Tiago Fonseca. Aparentemente ele nunca jogou com o deck, mas como sabia que eu andava á procura de um deck novo para sábado, disse-me assim que soube deste deck (acho que foi um conhecido dele que fez o deck, mas não sei quem exactamente).
Assim que olhei para o deck fiquei fascinado. Achei que estava bem construido, era muito mais sólido do que as convencionais listas de TEPS a que já nos habituámos e, o que achei mais importante, consegue ganhar com um Gaddock Teeg um Meddling Mage na mesa sem soluçar.
Aqui fica, antes de mais, a lista que me foi fornecida(note-se que a lista original tinha mana preta e Duress de SB. Eu achei mais seguro jogar com Xantid Swarm, mas na verdade fica ao gosto de cada um. Apenas tirei 3 Duress por 3 Swarm e tirei uma blood Crypt para acrescentar mais uma Steam Vents):

Azul
3 Mind's Desire
3 Ponder
3 Quiet Speculation
1 Deep Analysis

Vermelho
4 Lava Dart
4 Burning Wish
4 Rite of Flame
4 Seething Song
3 Pyromancer's Swath
2 Grapeshot

Verde
2 Moment's Peace

Artefactos
4 Lotus Bloom
3 Sensei's Divining Top

Terrenos
4 Bloodstained Mire
4 Wooded Foothills
4 Sulfur Vents
4 Mountain
3 Steam Vents
1 Stomping Ground


Sideboard
3 Krosan Grip
3 Xantid Swarm
2 Tormod's Crypt
1 Mind's Desire
1 Quiet Speculation
1 Grapeshot
1 Empty the Warrens
1 Ignite Memories
1 Shattering Spree
1 Pyroclasm



Fiz uns jogos de Goldfish com o deck e pareceu-me bastante interessante. É rápido, consistente e estupidamente eficiente tal como o TEPS, mas tem as vantagens que mencionei acima. Então porque não joguei com este deck? Bem, por duas razões, ou melhor, 2 decks: CounterTop e Doran. Estes eram os 2 decks que eu mais esperava no torneio (e joguei contra os 2) e não me pareceu que o deck tivesse bom matchup com estes arquetipos. Doran tem uma base de descarte apoiada for criaturas baratas e com grande poder que conseguem acabar com o jogo depressa. Normalmente (e no caso de gifts rock) o descarte limpa a mão do deck de combo, mas este tem tempo de recuperar (especialmente com acesso a Sensei's Divning Top) e encher de novo a mão para arrancar antes de morrer, mas Doran é diferente. Depois de limpar a mão, mata depressa o que faz com que seja um mau matchup.
No caso do Countertop, o problema é só 1: O counterbalance. De base, se levamos com um counterbalance, dificilmente conseguimos ganhar um jogo e depois de Sideboard, embora tenhamos Krosan Grips para tentar resolver o problema, continuamos a ter que arrancar, por entre Tormod's Crypts, Gaddock Teegs, Counterspells, etc. Se calhar o Matchup até nem é tão mau quanto isso e conseguimos ganhar 2-1, mas o facto de perder sempre (ou quase sempre) o primeiro jogo contra o deck desmoralizou-me. Isso aliado ao facto de eu não ser na essência um jogador de combo e tentar sempre arrancar cedo demais fez com que o deck não me parecesse uma escolha inteligente.
Bem, de qualquer maneira fica aqui a lista para quem gostar do arquetipo. Talvez dê uma viagem a Hollywood a alguém... quem sabe. Se der, não se esqueçam de dar o devido crédito ao Tiago (senão ele fica fulo e nós é que o temos que aturar :p)

Luis

sábado, 12 de janeiro de 2008

3-1-1 e 2 packs

6ªfeira acabei por vir para casa depois do draft FNM a pensar com que deck iria jogar hoje estive a experimentar alguns decks e nada me chamou a atenção. Estava decidido a jogar com o Burning Stalker que postei aqui (talvez com uma ou outra alteração) até que cheguei a casa e reparei que tinha havido mais um PTQ em Roma que eu ainda não tinha visto. Ao abrir a página com as decklists, vi um deck Monoblue na segunda posição. Ao ver a lista, decidi imediatamente que era com esse deck que ia jogar. O deck não me pareceu imbatível nem nada do género, mas é sem dúvida um deck diferente e pareceu-me que tinha bom matchup contra os 2 decks que eu achei que iam ser predominantes: Countertop e Doran.

Para referência, fica aqui a lista que usei. Note-se que apenas mudei uma carta da lista do PTQ: Tirei 1 ilha e meti um Riptide Laboratory,refiz o sideboard e, ao contrário do criador do deck, que usou algumas ilhas normais e algumas nevadas, eu usei só ilhas normais (adoro os meus terrenos de 4ª de Borda Preta :p).

Counters
4 Counterspell
4 Spell Snare
4 Force Spike
4 Remand
2 Cryptic Command
1 Annul

Draw
4 Ancestral Vision
3 Fact or Fiction

Criaturas
2 Venser, Shaper Savant
2 Meloku, the Clouded Mirror
1 Guile

Outras Mágicas
4 Vedalken Shackles

Terrenos
19 Island
4 Ghost Quarter
1 Academy Ruins
1 Riptide Laboratory


Sideboard
4 Spire Golem
3 Tormod's Crypt
3 Threads of Disloyalty
2 Annul
2 Teferi, Mage of Zhalfir
1 Scrabbling Claws

Acabei por perder 1-0 para Slide (Se calhar devia ter concedido o jogo para ter tempo para os outros jogos, mas a verdade é que quando morri ele só tinha uma carta no deck, por isso havia uma hipótese realista de o matar e ser eu a ganhar) e empatar 1-1 contra Countertop (pilotado pelo Roça). O resto dos matchups ganhei sem dificuldades e, inclusivé, na última ronda tive que jogar um jogo contra um Eye of the Wisent ao segundo turno. Ganhei na mesma, o que prova a potência deste deck. Acabei 3-1-1 e em 6º lugar entre 32 jogadores, o que me rendeu 2 boosters de prémio (prémios de merda também).
Olhando para trás, acho que este deck tem 2 problemas:
1) Tem terrenos a mais. Se bem que gosto da ideia de ter 25 terrenos para nunca ficar screw no inicio do jogo, a verdade é que depois no late game compro demasiados terrenos. Senti várias vezes isso durante as 5 rondas que joguei.
2) precisa de ameaças melhores. a Meloku nem sempre foi eficaz na sua função. Queria uma criatura que matasse depressa e por vezes, com uma needle a Meloku na mesa ou com uns Explosivos a 0, as criaturas com que joguei demoraram a fazer mossa. O deck não vai lá a dar só 2 de dano por turno.

Talvez outro dia faça um post com uma lista melhorada, não sei, mas vou definitivamente ficar de olho neste deck como uma hipótese para os PTQs.
Bom fim de semana

Luis

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Burning Stalker V2

Para quem gostou da primeira versão, aqui vai o update do deck.

Azul

4 Remand
4 Memory Lapse
4 Fact or Fiction
3 Force Spike
3 Counterspell
2 Venser, Sahper Savant
1 Deep Analysis
1 Meloku the Clouded Mirror

Preto
4 Nightscape Familiar
3 Tombstalker

Vermelho
4 Burning Wish

Multicolor
4 Fire // Ice

Artefactos
3 Chrome Mox

Terrenos

4 Island
4 Polluted Delta
4 Flooded Strand
2 Steam Vents

2 Watery Grave
1 Swamp
1 Mountain
1 Hallowed Fountain
1 Riptide Laboratory

Sideboard
4 Tormod's Crypt
3 Duress
1 Damnation
1 Vindicate
1 Upheaval
1 Pyroclasm
1 Deep Analysis
1 Cranial Extraction
1 Shatterstorm
1 Deathmark


Luis

Acabaram as Festas

Pois é. O Natal já não é tema e 2008 já se instalou na nossa vida. As festas acabaram e há que começar a pensar na época 2008 de Magic em Portugal.
Para arrancar, temos algo de mais descontraido: os Pré-releases. Começam dia 19 de Janeiro e prolongam-se até dia 3 de Fevereiro. Estes torneios não contam para nada, mas tendem a ser divertidos. Eu pessoalmente não os costumo jogar pois sou frequentemente convidado para arbitrar. Desta vez estou já confirmado para o Pré-Release de dia 19 em Setúbal organizado pela Devir (costuma ser no Novotel, mas para confirmar vejam o site www.devir.pt) e para o Release de dia 26 Organizado pela Gárgula (local também ainda a confirmar na página www.gargula.home.sapo.pt).
Depois disto, temos os PTQs Hollywood dias 9 e 23 de Fevereiro e 8 e 29 de Março. Os locais ainda estão por Definir, mas devemos ter um no Porto e 3 em Lisboa como de costume. Parece que no resto do Pais não se joga Magic....
Bem, no meio disto tudo estou a usar este post como aviso. Os PTQs de extended estão ai a chegar, Morningtide vai ser legal e, se querem ir a Hollywood á borlix (não graças á Clix mas sim á Devir) é melhor começarem a curar as ressacas de ano novo e a jogar Magic.
Eu pessoalmente, já escolhi o meu deck e, a não ser que Morningtide mude o ambiente (o que eu duvido que aconteça), vou dedicar o resto do tempo a conhecer o deck, os seus matchups e a aprender a cometer o menor numero de erros possíveis como deck. Dia 9 de Fevereiro (se eu não for arbitrar esse PTQ) espero que eu e o meu deck sejamos uma máquina bem oleada. Fica aqui o aviso.

Luis

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Burning Stalker

Esta semana tenho andado a pesquisar online que nem um doido para tentar encontrar um deck interessante para jogar no Sábado (formato: Extended). Já vi listas de Top8, decks feitos por bons jogadores, por jogadores de qualidade duvidosa, etc. Já passei os olhos (sem exageros) por centenas de listas e a verdade é que ainda não sei o que jogar. Sei qual é o melhor deck, mas não quero jogar com ele neste evento. Quero jogar com algo que seja divertido de jogar, mas ao mesmo tempo quero um deck de qualidade que me dê hipótese de ganhar o evento.
A principio, como escrevi no post anterior, estava a pensar em jogar de TEPS, mas o deck pareceu-me susceptível a descarte e com a Moda que se está a instalar de jogar de Rock (seja Gifts ou Doran), não me sinto confortável com a minha escolha inicial.
A verdade é que mesmo após muita pesquisa, continuo sem uma ideia do deck que quero jogar. Nada do que vi até agora me chamou a atenção. É claro que vou continuar a procurar (e em último caso escolho um deck qualquer para jogar), mas hoje decidi tentar montar eu um deck em vez de andar á procura de algo de novo online.
Não sei porquê, mas veio-me á cabeça um deck que era bastante jogado há alguns anos atrás: Burning Tog. A primeira coisa que pensei foi que basear o meu jogo em Psychatogs não era boa ideia. Com tantas Tormod's Crypts e Smothers a passear-se pelo nosso Metagame, ia lançar-me para a boca do lobo. Então que criatura usar? Pensei um pouco e arranjei a criatura perfeita para este deck: Tarmog..... não... esperem, força do hábito :p... keria dizer Tombstalker. É o bicho ideal para este deck. Não morre para um smother, Deathmark, é barato, resistente, e ainda por cima voa. É, sem dúvida a criatura que eu procurava. O resto do deck baseei-o em listas antigas de Burning Tog, lembrando-me que n tenho como descartar Circular Logics e que, por isso, não cabem no deck. Aqui está a lista que fiz:

Azul
4 Remand
4 Memory Lapse
4 Fact or Fiction
3 Force Spike
3 Counterspell
1 Deep Analysis
1 Meloku the Clouded Mirror

Preto
4 Nightscape Familiar
3 Tombstalker

Vermelho
4 Burning Wish
2 Flametongue Kavu

Multicolor
4 Fire // Ice

Artefactos
3 Chrome Mox

Terrenos
4 Island
4 Bloodstained Mire
4 Flooded Strand
1 Swamp
1 Mountain
1 Godless Shrine
1 Blood Crypt
1 Steam Vents
1 Watery Grave
1 Sacred Foundry
1 Hallowed Fountain

Sideboard
4 Tormod's Crypt
3 Duress
1 Damnation
1 Vindicate
1 Upheaval
1 Pyroclasm
1 Deep Analysis
1 Cranial Extraction
1 Shatterstorm
1 Deathmark

Aqui está a minha lista. Espero por comentários.

PS.: Descobri ontem que o Roça lê (ou leu) o meu Blog. Nunca esperei que alguém tão importante desse atenção a isto. Esperava gajos com o Kenji Tsumura, Olivier Ruel e até Roger Federer, mas o Roça??? Até me deu arrepios.....

Luis

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Ano Novo, Deck Antigo

Achei que seria interessante, neste primeiro post sobre Magic do novo ano, escrever sobre um deck que era dominante há cerca de um ano em extended e que agora desapareceu completamente (ou não, porque parece que há algumas pessoas a jogarem com ele online). O deck em questão é o TEPS (The Extended Perfect Storm) e para quem não conhece o deck, aqui fica a minha lista (do ano passado).

Aceleração
4 Rite of Flame
4 Seething Song
4 Cabal Ritual
4 Lotus Bloom
4 Chrome Mox
2 Channel the Suns

Color Fixing
4 Chromatic Star
4 Chromatic Sphere

Redundância
4 Burning Wish
3 Infernal Tutor

Kill
(para além do Sideboard)
3 Mind's Desire
3 Sins of the Past
1 Emtpy the Warrens
1 Tendrils of Agony

Terrenos
4 Geothermal Crevice
4 Tinder Farm
4 Sulfur Vent
3 Gemstone Mine

Sideboard
4 Duress
3 Orim's Chant
2 Empty the Warrens
1 Mind's Desire
1 Sins of the Past
1 Pyroclasm
1 Morningtide
1 Hull Breach
1 Tendrils of Agony


Agora devem estar a perguntar-se porque raio é que eu postei uma lista com um ano? Bem, é que este fim-de-semana tenho um torneio de Extended e está-me a apetecer jogar com uma variante deste deck. Só tenho que adaptar a lista ao metagame actual e ver no que dá. E já agora, se alguém tiver uma sugestão para o deck, deixem um comentário.

Luis

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

MadV

Eu sei que este post não tem nada a ver com Magic, mas acho importante divulgar isto. Nem sequer é uma novidade, já que está online há mais de um ano, mas para quem ainda não viu, vão a http://www.youtube.com/madv e vejam os videos deste autor (de preferência todos e por ordem cronológica). É realmente algo de extraordinário e graças ao Video "One World", ele recebeu vários prémios do YouTube, tal como o Video mais creativo, Video com mais respostas, Video mais visto, etc.

Fica aqui a dica.

Luis