Há já algum tempo que quero abordar este assunto. Kero falar de 6 cartas que, na maneira em como interagem com o jogo, são diferentes de todas as outras: os Wishes (para referência, Living Wish, Cunning Wish, Burning Wish, Death Wish, Golden Wish e Glittering Wish). Não vou falar de cada um em especifico (porque óbviamente cada um tem um power level diferente), mas sim do efeitode ir buscar cartas ao sideboard que eles nos proporcionam.
Há 2 tipos de usos que os mais diversos decks dão aos Wishes. O primeiro é aumentar o número de cópias de uma carta, como no deck Loam da época passada onde os Burning Wish contavam como os loams 4 a 7. Quanto a este uso não tenho nada a dizer. Num deck onde ter uma carta seja fundamental, os Wishes dão consistência ao Deck e são essenciais.
É em relação ao 2º tipo de uso que eu tenho problemas. Muita gente usa os Wishes como tutores de silver bullets e enchem o sideboard de alvos. Assim, conforme necessário, um wish pode transformar-se numa carta necessária num dado matchup.
A ideia que quero passar neste post é que os Wishes são más cartas. Sim, leram bem. São cartas que adicionam um custo de mana a um spell que queremos jogar (e que em principio é bom pelo seu custo apenas) e, para fazer isto, deficitam o nosso Sideboard. O Sideboard de um deck é muito importante durante um torneio e reduzir slots neste é algo que debilita decks.
Mas então, porque é que se jogam com Wishes? se são assim tão maus, não deviam ser jogáveis. E não são. Pelo menos neste segundo tipo de uso, os wishes não são algo que queiramos ter no deck. Eu sei que isto parece um pouco esquesito, mas deixem-me explicar.
Imaginem um deck com Living Wish. Quando kerem jogar um Shriekmaw, o que preferem? gastar 4B para o jogar, ou gastar 5GB? e preferem ter 14 slots no Sideboard ou 15? A questão que se pode pôr aqui, é que nem sempre queremos que os Wishes sejam Shriekmaws. Ás vezes precisamos de um Meddling Mage ou de outra criatura utilitária e é esta a força e o segredo dos Wishes (e a razão porque jogam).
Se repararem ao longo de uma época de extended, o uso de wishes em decks de topo (sempre neste segundo sentido do uso de wishes) vai diminuindo. A questão é que, no início da época, o ambiente está aberto e os jogadores não sabem muito bem o que vão encontrar em torneios, como tal, a versatilidade dos Wishes é algo valioso. Estas cartas permitem que um deck funcione e tenha respostas para as mais diversas ameaças que irá encontrar.
Á medida que a época avança, o metagame fica mais fechado e o número de decks competetivos (e o número de cartas usadas nesses decks) diminuí. Isso retira valor aos wishes. A este ponto, e voltado ao exemplo do Living Wish, já sabemos que 80% das vezes queremos ir buscar a criatura X, e então jogamos com ela em vez dos wishes, aumentando assim a qualidade do deck (e do Sideboard).
Conclusão: À medida que um formato amadurece, os Wishes vão perdendo jogabilidade e, quando usados pela versatilidade, vão perdendo o seu lugar nos decks. Analisando a evolução do metagame e as diversas decklists, podemos mais fácilmente atingir este objectivo. Isto é também importante a nivel pessoal, porque significa que dominamos o metagame suficientemente bem.
Luis
Há 2 tipos de usos que os mais diversos decks dão aos Wishes. O primeiro é aumentar o número de cópias de uma carta, como no deck Loam da época passada onde os Burning Wish contavam como os loams 4 a 7. Quanto a este uso não tenho nada a dizer. Num deck onde ter uma carta seja fundamental, os Wishes dão consistência ao Deck e são essenciais.
É em relação ao 2º tipo de uso que eu tenho problemas. Muita gente usa os Wishes como tutores de silver bullets e enchem o sideboard de alvos. Assim, conforme necessário, um wish pode transformar-se numa carta necessária num dado matchup.
A ideia que quero passar neste post é que os Wishes são más cartas. Sim, leram bem. São cartas que adicionam um custo de mana a um spell que queremos jogar (e que em principio é bom pelo seu custo apenas) e, para fazer isto, deficitam o nosso Sideboard. O Sideboard de um deck é muito importante durante um torneio e reduzir slots neste é algo que debilita decks.
Mas então, porque é que se jogam com Wishes? se são assim tão maus, não deviam ser jogáveis. E não são. Pelo menos neste segundo tipo de uso, os wishes não são algo que queiramos ter no deck. Eu sei que isto parece um pouco esquesito, mas deixem-me explicar.
Imaginem um deck com Living Wish. Quando kerem jogar um Shriekmaw, o que preferem? gastar 4B para o jogar, ou gastar 5GB? e preferem ter 14 slots no Sideboard ou 15? A questão que se pode pôr aqui, é que nem sempre queremos que os Wishes sejam Shriekmaws. Ás vezes precisamos de um Meddling Mage ou de outra criatura utilitária e é esta a força e o segredo dos Wishes (e a razão porque jogam).
Se repararem ao longo de uma época de extended, o uso de wishes em decks de topo (sempre neste segundo sentido do uso de wishes) vai diminuindo. A questão é que, no início da época, o ambiente está aberto e os jogadores não sabem muito bem o que vão encontrar em torneios, como tal, a versatilidade dos Wishes é algo valioso. Estas cartas permitem que um deck funcione e tenha respostas para as mais diversas ameaças que irá encontrar.
Á medida que a época avança, o metagame fica mais fechado e o número de decks competetivos (e o número de cartas usadas nesses decks) diminuí. Isso retira valor aos wishes. A este ponto, e voltado ao exemplo do Living Wish, já sabemos que 80% das vezes queremos ir buscar a criatura X, e então jogamos com ela em vez dos wishes, aumentando assim a qualidade do deck (e do Sideboard).
Conclusão: À medida que um formato amadurece, os Wishes vão perdendo jogabilidade e, quando usados pela versatilidade, vão perdendo o seu lugar nos decks. Analisando a evolução do metagame e as diversas decklists, podemos mais fácilmente atingir este objectivo. Isto é também importante a nivel pessoal, porque significa que dominamos o metagame suficientemente bem.
Luis
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